Avaliação Neuropsicológica
Em primeiro lugar, vamos entender o que é a Neuropsicologia.
Por definição, é o campo do conhecimento que investiga as relações entre o funcionamento do sistema nervoso central (SNC), por um lado, e as funções cognitivas e o comportamento, por outro, tanto nas condições normais quanto nas patológicas (Consenza, Fuentes e Malloy-Diniz, 2008).
A neuropsicologia estuda a relação da organização cerebral com o comportamento e a cognição.
A avaliação neuropsicológica ou exame neuropsicológico, é o método de investigação das funções cognitivas e o comportamento, relacionando com estruturas cerebrais envolvidas, associadas às funções neuropsicológicas.
Como é feita?
Por meio de um número determinado de sessões, o profissional irá realizar entrevistas, testes, observações, escalas, ou seja, exames qualitativos e quantitativos para avaliar e mapear as funções cognitivas.
Qual o objetivo?
Existem vários objetivos que podem ser alcançados com o exame neuropsicológico, dentre eles:
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auxílio ao diagnóstico clínico com presença ou ausência de lesões neurológicas;
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identificação precoce de certos distúrbios;
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auxílio ao prognóstico clínico;
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auxílio ao diagnóstico de transtornos do neurodesenvolvimento, como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e Transtornos de Aprendizagem;
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planejamento do tratamento e remediação do dano;
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avaliação do tratamento e reabilitação;
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pesquisa.
Quanto ao enfoque da avaliação, ela indica presença e gravidade de alterações neuropsicológicas bem como o perfil neuropsicológico.
No perfil, identificamos as funções que estão preservadas e as comprometidas, em comparação ao esperado para a faixa etária, nível socioeconômico e nível cultural.
É uma ferramenta extremamente útil que fornece dados objetivos e formula hipóteses sobre o funcionamento cognitivo, auxiliando na tomada de decisões dos profissionais de outras áreas (médicos, professores, fonoaudiólogos, entre outros), fornecendo dados que contribuem não apenas para o diagnóstico, mas também para a escolha do tratamento, seja ele medicamentoso ou comportamental.
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